Jovens
de idade, jovens de espírito, jovens de coração... Comemoramos neste dia 05 de
junho o DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE. Longe daquela famosa piadinha sobre “devemos
respeitar o ambiente inteiro ou só ‘meio’”... vou tecer alguns comentários aqui
sobre Juventude e Meio Ambiente (como um todo “inteiro”)
Os
jovens do século 21 têm mais acesso à informação do que as outras gerações sobre
as relações da humanidade com o planeta. Afinal, com o avanço das tecnologias de
informação, somado à intensificação nunca antes vista dos impactos produzidos
pelo atual modelo de sociedade, as reflexões sobre o meio ambiente tomam
grandes dimensões. As relações entre as questões ambientais, sociais, culturais
e econômicas, sob a perspectiva da sustentabilidade como discriminação, pobreza
e miséria e a valorização dos bens materiais precisam estar cada vez mais
presentes no dia-a-dia de todos e todas para que a questão, além de mais
visível, possa alcançar as dimensões necessárias. Contudo, é importante avançar
na ampliação da democratização da informação, garantindo também aos povos,
comunidades tradicionais, à população que vive no campo e/ou em regiões
periféricas esse direito social.
Crescimento
econômico, desenvolvimento sustentável, controle das emissões de gases nocivos,
aquecimento global, gestão de resíduos, matrizes energéticas, consumo e consumismo,
segurança alimentar, transgênicos, distribuição fundiária, formas de cultivo e
produção de alimentos entre outros, são todos conceitos e ideias importantes para
a sociedade e para o conjunto da juventude de hoje, que necessita estar mais consciente
do momento crucial enfrentado pela sociedade. É necessário avançar no debate
sobre desenvolvimento sustentável, na perspectiva de garantir condições para a sua
existência e a existência saudável das
próximas gerações. Mesmo para os jovens mais conscientes, a participação nesse
processo ainda não está atingindo as expectativas de contribuir para o alcance
de uma vida saudável.
Mais
do que nunca, é preciso atenção a princípios como intergeracionalidade, sustentabilidade,
desenvolvimento sustentável e solidário, justiça social e igualdade entre os
povos, para a formação de jovens cidadãos. Existe, para isso, uma série de iniciativas,
que tende a crescer cada vez mais. Observa-se que a temática ambiental e a sua
relação com a juventude precisam conquistar uma atenção maior na agenda pública
e que o conjunto de ações desenvolvidas até aqui possibilitou uma série de
conquistas: desde a capilarização da educação ambiental à conquista de marcos
políticos estratégicos para a questão, como as conferências e outros programas
existentes. Entretanto, ainda sofremos derrotas consecutivas. Por isso, é
preciso avançar no processo de institucionalização do programa nacional de
juventude e meio ambiente, em ações de valorização da educação ambiental como
marco estratégico para a temática e nas diversas iniciativas neste sentido, além
de garantir uma legislação que assegure, de fato, a preservação do meio
ambiente.
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